quinta-feira, 6 de junho de 2013

A felicidade dá lugar ao arrependimento

É comum que em nossas trajetórias na vida o que pensávamos e plantávamos não sai do jeito que queríamos. Nos últimos meses plantei, semeei, batalhei incansavelmente, acordando cedo, dormindo tarde, abrindo mão dos meus lazeres e prazeres, construi ambientes propícios para um bom trabalho, estudei, enfim, suei para seguir um projeto.
Esse projeto me dava uma certa confiança de que estava no rumo certo. Contudo, hoje me vem muita frustração, por perceber que de nada serviu, nada prova meus esforços, nada é maior do que a descredibilidade, não por certezas, mas por meras especulações, pensamentos totalmente reducionista de ver o mundo e o próprio espaço por mim oferecido. Acredito que meus defeitos não sejam maiores que as qualidades, uma vez que meus objetivos, nenhum deles atropelam ninguem. No geral, eu sou inofencivo.
Como acontecera hoje, arrependo-me da minha precipitação, pois se nada adiantou, não adiantará continuar às cegas. Meu coração ja endurece a cada dia, meus sentimentos quanto a esse projeto são trocados por frustrações e contravalores impostas a mim, como se o melhor a fazer é praticar o mal.
Prazeres, prazeres, prazeres... De que serve se não existe o bom senso.
Sou um Homem, e não um doente. Arrependo-me do idiota que estou sendo.

UM AMOR QUE ENSINA




Um abraço apertado, um olhar que revela um rumo a tomar
Onde estão as pessoas que comigo puderam aqui transformar?
 Inseguros estamos, respeito já não há
O valor do ser humano já trocou de lugar com o ódio, com o ódio

Mãe Maria, mãe jovem, que educa seus filhos através de sua fé
Intercede pelo mundo que hoje sofre com um pleno desamor
Mães meninas que jogam seus filhos pelos cantos
Inocentes julgados por sua pureza sem direito a escolher, sem direito de viver

Para onde olham os jovens que neste mundo estão?
Que depositam o descaso e fecham os seus corações?
Minha Mãe, eu preciso de ti
Compreender bem o valor do teu sim

Teu exemplo de mãe materializa o Amor
Que transforma o jovem em sinal do teu divino esplendor
Mãe, que educa meu ser
Que está ao meu lado e me mostra o caminho a seguir

Só sabe o que é sofrer aquele que um dia comeu do mesmo pão
Será que é preciso mais vidas juvenis serem dizimadas?
O papel da família se desintegrou
A cultura de morte estampada em jornais
Minha voz não vai calar
No meu peito um desejo de paz 

Premiada no Festival de Música Mariana 2013 nas categorias de Melhor Letra,Melhor Conjunto e Segundo Lugar na classificação geral. Interpretada por Daniela Nascimento