segunda-feira, 28 de outubro de 2013

A educação desafiada pelos novos meios de comunicação

Ao longo dos tempos, os seres vivos criaram meios e tecnologias para conseguirem expressar o que sentiam, pensavam, queriam e assim estabelecer uma garantia da própria existencia. Essa necessidade de se comunicar levou o homem a buscar conhecer mais seu entorno, suas experiencias, seu cotidiano, para que se pudesse preservar suas açoes, partindo simplesmente da propria vivencia. 
A partir do momento em que o homem começa a compreender os fatos em sua volta, ele estabelece um meio prático daquilo que pensa utilizando codigos, signos, a linguagem e o significado dos objetos e instrumentos desenvolvidos pro ele. Sabendo que a vida depende diretamente da relação social, o homem passa a utilizar os signos e significados para se comunicar. Aquilo que ele pensa, fazendo o uso das linguagens, interage com outros seres e repassa pensamentos e, posteriormente, normas, leis de convivencia e fatos significativos do dia-a-dia.
A educação, portanto é fruto de tal experiencia, daquilo que se estabelece como experiencia individual ou de grupo de convivio. O homem cria normas de conduta e expande o conhecimento para uma melhor vivencia em sociedade e define a educação como e através da própria comunicação. Não há educação sem comunicação, pois está intrinsecamente ligada ao ato de comunicar.
Hoje, com o avanço do conhecimento e das novas tecnologias, a arte de se comunicar é muito confundida com os meios tecnológicos, uma vez que esses meios estão a serviço da comunicação. Vivemos num grando "bum" das informações onde, não se sabe o que realmente queremos comunicar, uma vez que nem todo meio de comunicação educa. Nosso papel de comunicar para educar deve estar claro para que a nossa convivencia em sociedade nao fique comprometida por interesses de grupos sociais que acham que tudo pensam ajuda na arte de educar, o que não é verdade.
Para nós, educadores, toda informação trás a educação, mas não é ela necessariamente educação, pois parte do nosso ponto de vista, dos valores que nós estabelecemos como padrão de vida. Precisamos continuar a propor uma educação explicitamente comunicativa de valores e de domínio das novas tecnologia da comunicação para que, futuramente, possamos ter uma sociedade mais justa, tolerante e boa de viver, independente das diferenças culturais.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

A felicidade dá lugar ao arrependimento

É comum que em nossas trajetórias na vida o que pensávamos e plantávamos não sai do jeito que queríamos. Nos últimos meses plantei, semeei, batalhei incansavelmente, acordando cedo, dormindo tarde, abrindo mão dos meus lazeres e prazeres, construi ambientes propícios para um bom trabalho, estudei, enfim, suei para seguir um projeto.
Esse projeto me dava uma certa confiança de que estava no rumo certo. Contudo, hoje me vem muita frustração, por perceber que de nada serviu, nada prova meus esforços, nada é maior do que a descredibilidade, não por certezas, mas por meras especulações, pensamentos totalmente reducionista de ver o mundo e o próprio espaço por mim oferecido. Acredito que meus defeitos não sejam maiores que as qualidades, uma vez que meus objetivos, nenhum deles atropelam ninguem. No geral, eu sou inofencivo.
Como acontecera hoje, arrependo-me da minha precipitação, pois se nada adiantou, não adiantará continuar às cegas. Meu coração ja endurece a cada dia, meus sentimentos quanto a esse projeto são trocados por frustrações e contravalores impostas a mim, como se o melhor a fazer é praticar o mal.
Prazeres, prazeres, prazeres... De que serve se não existe o bom senso.
Sou um Homem, e não um doente. Arrependo-me do idiota que estou sendo.

UM AMOR QUE ENSINA




Um abraço apertado, um olhar que revela um rumo a tomar
Onde estão as pessoas que comigo puderam aqui transformar?
 Inseguros estamos, respeito já não há
O valor do ser humano já trocou de lugar com o ódio, com o ódio

Mãe Maria, mãe jovem, que educa seus filhos através de sua fé
Intercede pelo mundo que hoje sofre com um pleno desamor
Mães meninas que jogam seus filhos pelos cantos
Inocentes julgados por sua pureza sem direito a escolher, sem direito de viver

Para onde olham os jovens que neste mundo estão?
Que depositam o descaso e fecham os seus corações?
Minha Mãe, eu preciso de ti
Compreender bem o valor do teu sim

Teu exemplo de mãe materializa o Amor
Que transforma o jovem em sinal do teu divino esplendor
Mãe, que educa meu ser
Que está ao meu lado e me mostra o caminho a seguir

Só sabe o que é sofrer aquele que um dia comeu do mesmo pão
Será que é preciso mais vidas juvenis serem dizimadas?
O papel da família se desintegrou
A cultura de morte estampada em jornais
Minha voz não vai calar
No meu peito um desejo de paz 

Premiada no Festival de Música Mariana 2013 nas categorias de Melhor Letra,Melhor Conjunto e Segundo Lugar na classificação geral. Interpretada por Daniela Nascimento